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A importância da atualização do currículo Lattes

Pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação, bolsistas de iniciação científicas, entre outros, precisam ter os seus currículos Lattes atualizados e revisados com frequência. O Lattes serve de padrão para o registro de atividades acadêmicas, profissionais e de pesquisa. Os dados registrados lá são úteis para diversas funções, que incluem avaliação de produção intelectual, acompanhar aproveitamento de estudos e pesquisas, identificação de especialistas, seleção de consultores, avaliação de cursos, análise de produção docente análise e avaliação de cursos, dados de grupos de pesquisa, Qualis de periódicos…

O Lattes tem sido empregado como currículo padrão em áreas acadêmicas, científicas e de pesquisa. Logo, o atraso na atualização do Lattes pode ter implicações negativas, já que trabalhos realizados não são “relatados”. Assim, a produção dos pesquisadores e alunos não fica visível, passível de análises qualitativas e qantitativas. Assim, procedimentos que dependem do Lattes ficam prejudicados, tais como avaliações de Programas de Pós-Graduação, corpo docente, produção docente e discente, Qualis de periódicos, entre outros.

O ideal é a atualização constante do Lattes. Ficar meses sem atualizar o Lattes é um erro.

Não deixe de atualizar o seu Lattes com frequência e de revisá-lo com cuidado!

Depois tratarei mais do Lattes! Até a próxima !

Redação acadêmica: exemplo de artigo comentado

O meu amigo Alexander Meireles da Siva, Doutor em Literatura Comparada, apresenta um exemplo comentado de artigo acadêmico.

O Alexander Meireles discute Literatura, Cultura, Cinema, entre outros tópicos, no seu site Ensino Super – www.ensinosuper.com.

Os comentários podem ser úteis para estudantes de graduação e pós-graduação em Letras, especialmente para aqueles que pretender escrever atigos na área de literaturas.

O link do artigo comentado.

Fica aí a dica.

 

 

Bibliografia para a iniciação científica e pesquisas acadêmicas

O início das aulas esté chegando e com isso muita gente precisa pensar nos trabalhos de conclusão de cursos, mais tradicionalmente chamados de monografia.

Alguns livros para quem deseja iniciar nas pesquisas científicas e acadêmicas:

 

TACHIZAWA, Takeshy e MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 12 Edição. Rio de Janeiro, 2006.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23 Edição. São Paulo: Cortez, 2007.

CASTRO, Cláudio de Moura. A Prática da Pesquisa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

 

Metodologias de pesquisa em linguística aplicada: caminho

A metodologia de pesquisa é o caminho para que um estudo seja realizado e a para que os objetivos de pesquisa sejam alcançados. Ela não é o fim (a finalidade da pesquisa). O pesquisador deve planejar a metodologia de acordo com os objetivos da pesquisa. A metodologia empregada deve viabilizar que a pesquisa se concretize e os dados necessários sejam coletados.

As metodologias sofrem ajustes ou variações de acordo com a área de pesquisa. Uma denominação pode ser um pouco diferente dependendo da área do saber.

Vejamos um exemplo: etnografia. A pesquisa etnográfica é muito comum em sociologia e antropologia. Em linguística aplicada, pesquisas etnográficas são comuns. No entanto, muitos pesquisadores preferem denominá-las de “pesquisa de base etnográfica” ou “pesquisa de cunho etnográfico“.  Em geral, uma etnografia em linguística aplicada não dura anos, como pode ser em sociologia ou antropologia. Logo, estabelecer a duração como um critério de denominação da pesquisa não é uma boa escolha. Assim, interpretações literais podem ser equivodas.

Outro aspecto delicado se refere à hipótese. Em linguística aplicada, muitos pesquisadores não adotam hipóteses para as suas investigações de natureza interpretativista. Logo, não devemos dizer que toda pesquisa depende de hipóteses.

Metodologia é caminho, não alvo ou ponto de partida. A leitura de dissertações e teses é um bom caminho para compreender as formas metodológicas de diferentes áreas.  Determinar “fórmulas” para metodologias pode fazer com que a mesma vire um obstáculo, já que os objetos e os objetovos de pesquisa podem ser variáveis, e seguirem tradições ou abordagens variadas dependendo da área do estudo (linguística aplicada, linguística textual, educação, sociologia, história, literatura…).

 

 

Intertextualidade em monografias e artigos

A intertextualidade se refere ao diálogo entre textos. Em outras palavras, um texto pode recorrer a outros. Isto pode acontecer de formas variadas.

A intertextualidade pode ser literal – quando parte de um texto é citado em outro – ou não-litaral – quando há referência à ideia, ao conteúdo de outro texto sem fazer uso das palavras exatas do texto retomado.

Trabalhos acadêmicos estabelecem os dois tipos de intertextualidado. No entanto, a intertextualidade não-literal é a forma mais empregada. A intertextualidade permite o diálogo entre autores.

Em trabalhos acadêmicos, a intertextualidade deve ser referenciada. Em outras palavras, mesmo quando não há citação literal, devemos referenciar os autores que contribuem com as discussões.

Intertextualidade não deve ser confundida com interdisciplinaridade.

II Jornada de Epistemologia da Pesquisa Científica

II Jornada de Epistemologia da Pesquisa Científica

Tema: Teorias da Educação, Pesquisa e Intervenção na Escola

Período: 05 a 07 de abril de 2011

Prazo de submissão de propostas: 10 de fevereiro

Local: Unimontes

Informações: www.jepec.com.br

Eixos temáticos:

  • Educação Infantil
  • Alfabetização, Letramento e Linguagem Matemática
  • Didática, Metodologia do Ensino Superior e Formação Docente
  • Pesquisa, Métodos e Epistemologias
  • Educação do Campo

Objetivos de pesquisas aplicadas – qualitativas e quantitativas

 

Continuando a série de posts sobre pesquisas, aponto agora objetivos comuns de pesquisas aplicadas.  

 

A prática de pesquisas de natureza aplicada, nos mais diversos campos do saber, pode ser motivada com objetivos variados que incluem:

a)    Buscar respostas (APPOLINÁRIO, 2004) e resoluções (RICHARDSON, 2007) para os problemas

b)   Formular teorias (RICHARDSON, 2007)

c)    Testar teorias (GIL, 2002; RICHARDSON, 2007)

d)   Produzir conhecimentos (MEKSENAS, 2002)

e)    Caracterizar um contexto ou uma população (GIL, 2002; RICHARDSON, 2007)

f)    Mensurar fenômenos (NUNAN, 1997; MAGALHÃES, 2005)

g)   Identificar probabilidades (MARKONI & LAKATOS, 2000; SELIGER & SHOHAMY, 2001)

h)   Observar e descrever comportamentos (SELIGER & SHOHAMY, 2001)

i)     Explorar um aspecto pouco conhecido (GIL, 2002; RICHARDSON, 2007)

j)     Determinar condições de fenômenos (GIL, 2002; RICHARDSON, 2007)

k)   Estabelecer classificações (MARKONI & LAKATOS, 2000)

                                                                                                                             (VILAÇA, 2010, p. 65-66)

VILAÇA, M. L. C.  Pesquisa e Ensino: Considerações e Reflexões Revista E-scrita. Volume 1. Número 2. Maio-Agosto de 2010. 

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