II Congresso Nacional de Línguas para Fins Específicos – LinFE 2012
26 a 28 de setembro de 2012
Local: FATEC Tatuapé
Submissão de trabalhos: até 10 de julho
Site: http://www.neple.com.br/linfe/
II Congresso Nacional de Línguas para Fins Específicos – LinFE 2012
26 a 28 de setembro de 2012
Local: FATEC Tatuapé
Submissão de trabalhos: até 10 de julho
Site: http://www.neple.com.br/linfe/
Iº CIFLE – Colóquio Internacional de Formação Inicial e Continuada de Professores de Línguas Estrangeiras
16 e 17 de março de 2012
Faculdade de Educação da UFRJ – Praia Vermelha.
Site: http://www.forproli.com.br/cifle/
Eixos temáticos:
O inglês instrumental é uma abordagem de ensino de língua inglesa que, na maioria das vezes, se refere ao ensino de inglês para leitura. É comum encontrar disciplina com esta denominação em diferentes cursos superiores, especialmente naqueles nas áreas de tecnologia e negócios. Isto se deve à importância da leitura em língua inglesa para fins acadêmicos ou profissionais.
Para o aluno que precisa fazer prova de leitura para um concurso de emprego e para pós-graduação, especialmente mestreado e doutorado, pode não ser interessante ou objetivo entrar em um curso longo de inglês. A abordagem instrumental é mais indicada por ser mais focada em necessidadades dos estudantes.
O ensino privelegia o desenvolvimento de estratégias de leitura para a compreensão de textos nas áreas de atuação ou estudo dos alunos. A leitura de textos aqui não deve ser confundida com a tradução.
A relação de próximidade entre o estudo e as necessidades dos estudantes geralmente acarreta em maior motivação para a aprendizagem. O estudante consegue bons resultados em pouco tempo.
A minha experiência com inglês instrumental inclui as áreas de informática, petróleo,meio ambiente e física.
Sem dúvida um dos desafios do estudo da língua inglesa está na pronúncia. A irregularidade entre grafia e pronúncia é muito grande. Se quase não há problemas com os sons das consoantes do inglês, o mesmo não pode ser dito com as vogais, que podem ser pronunciadas de formas diferentes dependendo da palavra.
Este fato amplia a importância das trancrições fonéticas nos dicionários e nos materiais didáticos. Em geral, a compreensão dos símbolos fonéticos requer algum tempo de estudo e familiarização, principalmente aqueles que representam sons vocálicos. É preciso que o estudante compreenda a articulação do som, para que seja capaz de reproduzí-lo bem, semelhante a um falante nativo.
Alguns símbolos fonéticos são caracteres especiais que não são encontrados em maquinas de escrever e computadores, entre outros dispositivos.
De forma a tentar “simplificar” a tarefa de “representar” a pronúncia de uma língua, algumas publicações usam um recurso muitas vezes chamado de “pronúncia figurada”. A pronúncia figurada é a “representação” da pronúncia como ela seria “escrita em língua portuguesa”.
Vejamos algumas palavras em inglês e o que seria uma possibilidade de pronúncia figurada/aproximada:
black (blék) – city (siti) – site (sait) – car (karr) – brother (bróder)
Se a pronúncia figurada pode ser simples até para leigos, ela não representa exatamente a pronúncia de uma palavra, já que, entre outros motivos, o inglês tem sons que não existem em português. O th de brother em inglês não é o som do d em português.
Em síntese, a apronúncia figurada não deve ser confundida com a transcrição fonética, sendo a última científica e precisa.
Em situações diários conversamos e escrevemos sobre uma diversidade muito grande de assuntos, inclusive negócios, finanças, segurança, direito… Em língua estrangeira, a comunicação sobre os temas mencionados tende a apresentar grandes dificuldades, uma vez que o vocabulário desta natureza, em geral, não é abordado com profundidade em lívros didáticos. A experiência sinaliza que até mesmo falantes avançados desconhecem termos frequentes e básicos que são necessários para transações bancárias e comerciais, relações profissionais, questões de legislação e direito…
Conheça o meu livro Vocabulário Temático: inglês para profissionais e estudantes, publicado recentemente pela Editora Ciência Moderna – http://www.lcm.com.br.
Vocabulário (português-inglês) de diferentes áreas de estudo e atuação profissional incluindo:
Finanças e Negócios
Política e Relações Internacionais
Direito e Justiça
Recursos Humanos
Violência e Crimes
Turismo e Transportes
Ecologia e Energia
Informática e Tecnologia
Educação e Linguagem
Editora Ciência Moderna – www.lcm.com.br – 2010
Como avaliar um livro didático? Como selecionar materiais didáticos? Estas e outras questões importantes para professores são abordadas no artigo ilustrado abaixo. O Programa Nacional de Livros Didáticos amplia a importância da preparação do professor para avaliar e escolher livros didáticos. A avaliação não deve ocorrer de formar superficial e impressionista. Infelizmente algumas incompreensões e crenças parecem fazer com que a elaboração, avaliação e seleção de materiais não sejam tarefas comuns para professores.
Um aspecto que merece reflexão e discussão é a preparação do professor para a avaliação e seleção de materiais didáticos. Alguns questionamentos se fazem relevantes: O que é avaliação de materiais? Como e quando avaliar os materiais? Os professores estão devidamente preparados para esta tarefa? Direta e indiretamente este trabalho propõe uma oportunidade de discussão e reflexão destas questões, com o foco na avaliação e seleção de materiais didáticos para o ensino de línguas estrangeiras.
Embora não seja a motivação ou o foco deste trabalho, convém salientar que a entrada dos livros didáticos de língua estrangeira no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) a partir de 2011 motiva maior necessidade de atenção para a seleção de livros didáticos.
Este artigo apresenta discussões sobre a análise, avaliação e adaptação de materiais didáticos, com foco nos livros didáticos. Embora este trabalho enfoque o ensino de língua estrangeira, o presente trabalho pode contribuir para professores e desenvolvedores de materiais didáticos de outras áreas. Este trabalho dá continuidade à proposta de discutir aspectos básicos sobre materiais didáticos, iniciada em trabalho anterior (VILAÇA, 2009).
VILAÇA, M. L. C. Materiais didáticos de língua estrangeira: aspectos de análise, avaliação e adaptação. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades da Unigranrio. Volume VIII. Número XXXII. Janeiro-Março de 2009. ISSN 1678-3182
LEIA O ARTIGO – DISPONÍVEL PARA LEITURA
livros didáticos – materiais didáticos – avaliação – seleção – escolha – artigo
O Quadro Comum Europeu de Referências para Línguas (Common European Framework of References for Languages: learning, teaching and assessment) é um documento elaborado pelo Conselho da Europa (Council of Europe), resultado de pesquisas e projetos sobre o ensino de línguas ao longo mais de 40 anos.
VILAÇA, M. L. C. Conhecendo o quadro comum europeu de referência para línguas: fundamentos, objetivos e aplicações. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades da Unigranrio. Volume V. Número XII. Abril-Junho de 2006.
LEIA O ARTIGO – DISPONÍVEL PARA LEITURA.
Convém destacar que o Quadro Europeu é praticamente desconhecido no Brasil. Este desconhecimento provavelmente deve-se ao fato de ser considerado como algo restrito especificamente ao continente europeu, o que a leitura do documento demonstra ser uma idéia equivocada. Apesar do Quadro ter o contexto europeu como base, muitas das questões nele apresentadas e discutidas podem ser de grande utilidade para todos aqueles que atuam no campo de ensino de línguas estrangeiras, independente da localização continental.
Além de oferecer uma visão geral sobre o Quadro, incluindo aspectos políticos e culturais que motivaram a elaboração do mesmo, o presente artigo oferece aqui breves discussões sobre alguns de seus principais aspectos, entre eles: o plurilingüismo, as escalas de descritores e a relação entre o Quadro e a elaboração de materiais didáticos. (VILAÇA, 2006)
O documento também traduzido como Marco Comum Europeu de Referência para Línguas.
ESP é a sigla para English For Specific Purpose, em Português, Inglês para Fins Específicos, geralmente chamado de Inglês Instrumental. O ESP é uma abordagem de ensino que privilegia as necessidades dos alunos. Em geral, é apresentado como oposição ao General English (inglês geral).
ESP não é um método, mas uma abordagem de ensino (confira o post Língua Estrangeira: métodos de ensino) nos quis os conteúdos e práticas pedagógicas apresentam maior nível de limitação, isto é, especificidade. Alguns exemplos de ESP são: Inglês para leitura, Inglês para Secretárias, Técnicas de Relatório em Inglês.
No curso geral, o aluno desenvolve diferentes habilidades linguísticas ( leitura, fala etc) ao longo de vários anos. Este tipo de curso pretende preparar os alunos para uma grande diversidade de usos e situações. Os objetivos são, portanto, abrangentes e diversificados. No caso do ESP, como o nome sugere, os objetivos são mais específicos, delimitados com base nas necessidades mais próximas à realidade do aluno.
Muitas áreas exigem que estudantes e profissionais leiam em outros idiomas. Muitas vezes a única habilidade necessária – que se justifica mais objetivamente – é a leitura. Logo, dedicar anos ao desenvolvimento outras habilidades e competências pode ser um desperdício de tempo. Neste contexto, o Inglês para fins específicos se mostra uma importante ferramenta, uma vez que aluno e professores podem enfocar na habilidade realmente necessária.
A forma mais comum de curso de inglês para fins específicos é o ensino de leitura (reading courses). Há diversos motivos para isto: necessidade profissionais, leitura de artigos acadêmicos e científicos, acesso a uma maior amplitude de fontes bibliográficas (inclusive na internet ), leituras de manuais, participação em fóruns web, concursos de seleção para programas de mestrado e doutorado, entre muitas outras.
No caso da tecnologia, por exemplo, muitos sites de fabricantes de hardware, empresas de softwares e portais sobre programação são em língua inglesa. Mesmo quando a empresa possui um site em português, muitos conteúdos estão disponíveis apenas em língua inglesa. Apesar da complexidade, estima-se que cerca de 80 % da internet esteja em língua inglesa.
O que é um método ? O que é uma abordagem? Qual a diferença entre método e abordagem? Para saber mais, confira:
1) Língua Estrangeira: métodos de ensino
2) Apresentação online sobre métodos de ensino:
http://www.ensino21.com/professormarcio/apresentacaometodo/index.html
Alguns conteúdos da apresentação: método gramática-tradução, método audiolingual, abordagem comunicativa, task-based teaching, content-based teaching.
3) Artigo:
Vilaça. Márcio L. C. Métodos de Ensino de Línguas Estrangeiras: fundamentos, críticas e ecletismo. Leia o artigo. DISPONÍVEL PARA LEITURA
Publicado na Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades da Unigranrio. Volume VII. Número XXVI. Julho-Setembro de 2008. ISSN 1678-3182