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Artigo sobre a elaboração de materiais didáticos para o ensino de línguas estrangeiras

 

A ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: AUTORIA, PRINCÍPIOS E ABORDAGENS

VILAÇA, M. L. C. A ELABORAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: AUTORIA, PRINCÍPIOS E ABORDAGENS.  Cadernos do CNLF. VOL XVI. Num. 4, 2012.

Link para o artigo: http://filologia.org.br/xvi_cnlf/tomo_1/004.pdf

O presente trabalho discute algumas questões relacionadas à elaboração de materiais didáticos. A finalidade básica desta discussão é apontar para a necessidade de mais debates e pesquisas sobre o tema, já que, conforme apontado, a maioria dos estudos e publicações trata da análise de materiais publicados (análise e ou avaliação do produto final) e pouco sobre a elaboração destes (o processo de planejamento e desenvolvimento). Além disso, também é comum que muitas publicações sobre ensino de línguas estrangeiras não apresentem capítulos ou artigos sobre materiais didáticos.

Site de pesquisador: Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva

O site da Profa. Dra. Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva, Professora Titular da Faculdade de Letras da UFMG, merece ser visitado com frequência. O endereço do site: www.veramenezes.com. No site, o visitante pode encontrar, entre outras coisas, muitos artigos e capítulos de livros da experiente pesquisadora sobre diferentes tópicos em linguística aplicada, que incluem:

  • linguagem e tecnologia
  • estratégias de aprendizagem
  • história da linguística aplicada
  • materiais didáticos
  • ensino de língua inglesa
  • gêneros discursivos

O site é bastante rico e uma fonte de estudos para interessados em linguística aplicada e tecnologia.

Fica aí a dica de estudo e pesquisas.

Boas leituras!

Divulgação acadêmica e democratização do saber na web: publicar e tornar público

Uma das grandes vantagens da internet, especialmente do que se convencionou chamar de web 2.0, é a ampla possibilidade de interagir, produzir conteúdos e compartilhar… Este é, em grande parte, o espírito da internet hoje.

Hoje é possível que conteúdos diversos possam ser compartilhados.  Isto pode ser feito de forma diversas. O crescimento de publicações acadêmicas online e a passagem de publicações impressas para o mundo online são exemplos disto.

Como discutido em post anterior, há um visível aumento na quantidade de publicações, inclusive e-books, sendo disponibilizados gratuitamente na internet para download legal.

Neste sentido, alguns pesquisadores já adotaram esta postura de, mais do que publicar um artigo em sentido editorial, empenham-se em tornar públicos e acessíveis os seus estudos e suas pesquisas. Assim, os sites de grupos de pesquisas e de professores são ferramentas que contribuem para o progresso da ciência, para a divulgação do saber, para a formação de novos pesquisadores, para a democratização do conhecimento, entre outras contribuições possíveis.

Destaco aqui os sites de grupos de pesquisa e de professores-pesquisadores por serem, muitas vezes, iniciativas pessoais ou de pequenos grupos. Em outras palavras, muitos pesquisadores buscam socializar seus trabalhos. Neste caso, em geral, os custos e os trabalhos de produção, manutenção e atualização dos sites são de responsabilidade dos próprios pesquisadores e dos grupos.

Uma vantagem desta atitude é a facilidade de encontrar trabalhos com focos específicos e temáticas mais delimitadas. Assim, um grupo que trabalhe com linguística aplicada ou educação a distância, por exemplo, pode ser tornar uma fonte valiosa de estudos, tanto para pesquisadores em formação quanto para pesquisadores experientes.

Em novos posts, indicarei alguns sites de pesquisadores e grupos de pesquisa.

Caso conheça algum site de pesquisador ou grupo de pesquisa, faça a sua sugestão.

Intertextualidade em monografias e artigos

A intertextualidade se refere ao diálogo entre textos. Em outras palavras, um texto pode recorrer a outros. Isto pode acontecer de formas variadas.

A intertextualidade pode ser literal – quando parte de um texto é citado em outro – ou não-litaral – quando há referência à ideia, ao conteúdo de outro texto sem fazer uso das palavras exatas do texto retomado.

Trabalhos acadêmicos estabelecem os dois tipos de intertextualidado. No entanto, a intertextualidade não-literal é a forma mais empregada. A intertextualidade permite o diálogo entre autores.

Em trabalhos acadêmicos, a intertextualidade deve ser referenciada. Em outras palavras, mesmo quando não há citação literal, devemos referenciar os autores que contribuem com as discussões.

Intertextualidade não deve ser confundida com interdisciplinaridade.

Artigo: Educação a Distância e Tecnologias

Educação a Distância e Tecnologias: conceitos, termos e um pouco de história

Resumo:

A rápida e crescente adoçao da Educação a Distância em diferentes contextos tem feito que alguns conceitos, algumas vezes, estejam imprecisos e ambíguos, tanto para professores e estudantes. Este artigo tem por finalidade discutir objetivamente alguns conceitos chaves em Educação a Distância e no uso de dispositivos e recursos tecnológicos em Educação. O artigo apresenta uma definição para Educação a Distância, um perfil da sua história e desenvolvimento a a discussão de alguns conceitos e terminologias amplamente empregadas na área.

VILAÇA, M. L. C. Educação a Distância e Tecnologias: conceitos, termos e um pouco de história. Revista Magistro, Vol 1, Número 2, 2010.

Leia o artigo: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/magistro/article/view/1197

Publicações do CIFEFIL sobre estudos linguísticos e filológicos

O site do CIFEFIL (Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos) – www.filologia.org.br – oferece um grande acervo de trabalhos acadêmicos gratuitamente.

São diversos Anais de Congressos, artigos e mais. Muitas publicações podem ser obtidas gratuitamente. 

Algumas publicações podem ser compradas na Livraria do CIFEFIL.

O site é uma importante fonte de textos sobre estudos linguísticos, inclusive trabalhos em Linguística Aplicada, Sociolinguística e Linguística Textual.

Ensino Monológico e Ensino Dialógico – O que são ? – Artigo

O que é ensino monológico? O que é ensino dialógico?

      A visão monológica ou tradicional(termo amplamente usado por profissionais e   leigos) de ensino entende o professor como o único possuidor de todo o conhecimento que deverá ser passado, transmitido, transferido para o aluno. Isto ocorre geralmente de forma unidirecional, ou seja, o aluno é passivo e o fluxo de informação vai descendentemente do professor para o aluno. Nesta visão a situação típica na sala de aula é a aula centrada no professor, onde o aluno tem pouca oportunidade de interagir, com pouquíssimas chances de ter iniciativa ou de contribuir para a aprendizagem(Van Lier,1994). Não há construção de conhecimento. O conhecimento é apresentado ao aluno de forma acabada, inalterável. Essa visão tradicional de ensino se enquadra nos modelos pedagógicos de Imitação e Exposição, descritos por Bruner(1996). No primeiro o aluno apenas deve imitar os comportamentos do professor, no segundo, o aluno recebe informações de forma monológica que ele deve acumular, sem nenhum tipo de participação ativa.

              Devido a vários problemas decorrentes da visão de ensino apresentada acima, há professores que procuram adotar uma visão dialógica de ensino que advém das teorias de Bakhtin, Vygotsky e dos neo-vygotskianos. Na visão dialógica, o conhecimento e o significado são construídos socialmente na interação com o outro(Cestari,1994; Moita Lopes,1996; Vygotsky,1998; Bakhtin, 1997). 

            Este processo interacional ocorre através do diálogo entre os agentes sociais (professores e alunos). Para Marková(1990:1), o diálogo, como forma de interação social, está sempre inserido num determinado contexto sócio-histórico, sendo altamente dinâmico. Desta forma, faz-se necessário considerarmos vários presentes na interação social: aspectos culturais, institucionais e relações de poder.

Monologismo e Dialogismo

Leia o artigo na íntegra:

VILAÇA, Márcio. L. C. O Poder do Professor como Elemento de Desconstrução do Conhecimento In: MONTEIRO, Maria J. P e BARBOSA, Heloísa G. (orgs) Caderno de Letras 21. Interação em Mídia e Sala de Aula. Faculdade de Letras, UFRJ, Rio de Janeiro, 2004.

LEIA O ARTIGO – DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD.

Strategies in Vocabulary Teaching and Learning – Artigo

Um artigo de minha autoria que discute estratégias de aprendizagem no ensino de vocabulário em língua inglesa:

VILAÇA, M. L. C. Strategies in Vocabulary Teaching and Learning. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades da Unigranrio. Volume VII. Número XXVIII. Janeiro-Março de 2009. ISSN 1678-3182

LEIA O ARTIGO. DISPONÍVEL PARA LEITURA

RESUMO: Este artigo discute a importância do vocabulário na aprendizagem de uma língua estrangeira e apresenta estratégias básicas que podem ajudar alunos e professores na difícil tarefa de ensinar e aprender vocabulário. Embora os exemplos tenham como foco a língua inglesa como língua-alvo, as estratégias podem ser facilmente aplicadas a diferentes idiomas.

Palavras Chave: vocabulário, estratégia, metodologia, ensino

ABSTRACT: This article discusses the importance of vocabulary in foreign language learning and presents key strategies which can help students and teachers in the hard task of learning and teaching vocabulary. Although the examples focus on English as the target language, the strategies can be easily applied to different languages.

Keywords: vocabulary, strategies, methodology, teaching