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Materiais didáticos digitais em áudio: o formato universal/multiplataforma mp3

Arquivos de áudio
MP3 reina para o som

O formato mais comum de arquivos de áudio é o mp3. Muitos softwares e dispositivos executam também wmf, formato do Windows. Importante ter em mente que hoje não devemos pensar apenas em computadores, mas em tablets, celulares, MP3 players, entre outros.  O computador, logicamente, consegue executar uma diversidade maior de arquivos. Neste sentido, o MP3  parece ser a escolha mais natural.

Configurações no momento da gravação ou conversão do mp3 podem aumentar a sua qualidade. De acordo com a qualidade, o tamanho do arquivo também fica um pouco maior, mas nada que inviabilize o seu uso. Um programa muito popular para editar arquivos de áudio é o Audacity. Hoje há muitas opções gratuitas e pagas de programas para converter, gravar e editar arquivos em mp3. 

Gravações que não necessitam de muita qualidade podem ser gravadas de forma “econômica”, gerando arquivos mais leves.

É crescente o número de materiais didáticos de língua inglesa que são comercializados com arquivos de áudio em mp3 para desenvolvimento da compreensão auditiva. Isto diminui a quantidade de CDs. Além disso, facilita que os arquivos sejam executados em diferentes dispositivos.

Muitos celulares e media players podem ser usados como gravadores de mp3. Isto é uma realidade bem diferente dos antigos gravadores em fita cassete. Neste caso, é importante verificar as configurações. Arquivos em WAVE são bem mais pesados, consumindo muito espaço de armazenamento.

Materiais didáticos de E-learning: Power Point e Flash para apresentações, animações e cia

Sem dúvida, o Power Point ainda reina nos ambientes domésticos e profissionais de autoria e distribuição apresentações, animações e slides. É o programa mais usado por professores e profissionais de áreas diversas. Para a visualização das apresentações, é necessário que o dispositivo possua preferencialmente o Power Point ou software compatível, sendo que, no último, caso aumenta a possibilidade de que nem tudo apareça ou seja animado da forma planejada. A própria diferença entre versões do Office pode apresentar surpresas.

A Microsoft, a partir do Office 2003, inseriu uma forma de gravar em CD/DVD os arquivos necessários para a visualização a apresentação. Isto, em parte, resolveria o problema da ausência do software ou conflitos de compatibilidade. No entanto, na prática a situação não é tão simples por alguns motivos: a) alguns usuários não tem privilégios administrativos para instalar programas em computadores, principalmente em ambientes profissionais; b) alguns usuários não gostam ou ficam com medo de fazer a instalação; c) o sistema precisa ser Windows; d) o computador precisar ser capaz de atender a requisitos mínimos de sistema para a instalação do visualizador. Em síntese, a questão não é tão simples.

No caso da internet, o formato mais comum para divulgação profissional de animações e apresentações na internet é o Flash (anteriormente da Macromedia e hoje da ADOBE). É o software de banners, animações variadas, vídeos, muitos jogos… Estima-se que mais de 95% dos computadores tenham o Flash Player instalado. O player pode ser baixado gratuitamente. O problema aqui é a Apple, que não roda Flash no iPad e no iPhone. Os motivos são polêmicos e não convém entrar aqui nesta discussão. Em alguns casos, usuários buscam formas alternativas para instalar o Flash nestes dispositivos, já que a ausência pode influenciar significativamente a visualização de sites e experiências interativas diversas, assim como a visualização de vídeos.

O Flash é muito comum na produção de CD’s e DVD’s com conteúdos diversos, como os que acompanham revistas de informática. É muito usado para e-learning, cursos em CD/DVD e jogos.

O Flash roda diretamente no navegador da internet. O leitor do Flash roda como um plugin/complemento que atua de forma integrada ao navegador. O arquivo em Flash é , em geral, mais leve, seguro e restrito que o Power Point.

O Power Point não salva em Flash. A conversão de uma apresentação de Power Point em Flash não é uma tarefa tão simples, principalmente se o objetivo for manter animações, transições e outras funcionalidades. Há programas gratuitos e pagos, com características e recursos variados. Dependendo dos efeitos e das animações, nem todos os recursos e possibilidades do Power Point são devidamente convertidas para o Flash.

Formatos universais ou multiplataformas: PDF para materiais didáticos e documentos em geral

PDF : um formato multiplataforma

Recentemente um aluno perguntou sobre o uso de documentos em formato PDF para materiais didáticos. Sem dúvidas, o formato PDF é de grande importância na publicação, divulgação e compartilhamento de documentos. A partir da versão 2007 do Office da Microsoft, é possível salvar arquivos em PDF, fato que muitos parecem desconhecer. Outros editores de textos também permitem isto. Além disso, há programas gratuitos e pagos que permitem a conversão, edição, combinação e publicação em PDF a partir de uma granda diversidade de formatos.

Arquivos em PDF podem ser abertos em diferentes plataformas (Windows, Linux, Mac OS, Android, IOS..), inclusive em dispositivos portáteis como e-readers, tablets, smartphones. Isto sinaliza a forte presença do formato e a ampla penetração em contextos digitais.

Algumas vantagens de arquivos PDF:

  • Proteção contra edicão – quando não se deseja que o arquivo seja editado pelo leitor
  • apagamento e deformações acidentais – arquivos de texto em txt, rtf ou doc, por exemplo, podem ser apagados ou deformados por acidente
  • Evita problemas com fontes, figuras, tabelas e cia – este tipo de problema faz com que o arquivo não seja devidamente visualizado dependendo do computar, principalmente se não forem usadas as fontes seguras e se imagens em formatos pouco comuns forem empregados no texto
  • Evita incompatibilidade entre versões diferentes de editores de texto – alguns problemas podem ser oscilação de espaços em branco, espaçamento, cabeçalhos e rodapés, efeitos em figuras, fluxogramas e gráficos…
  • Formato popular para e-books, documentos oficiais, apostilas, publicações acadêmicas
  • Tamanho (peso) pequeno – principalmente se o documento tiver imagens, gráficos…
  • “aparência” mais profissional

 

O mais comum é produzir o arquivo de texto em editor de preferência como Word, OpenOffice e, quando pronto, gerar uma versão em PDF. Com programas específicos é possível gerar e editar arquivos de excelente qualidade em PDF e adicionar diferentes formas de restrições e proteções.

Em posts futuros, posso comentar e editar alguns softwares para produção, edição e proteção de PDF.

Materiais didáticos digitais e formatos universais ou multiplataformas

Dispositivos e internetAo trabalhar com educação a distância, blended learning ou, de forma mais abrangente, com educação online, é necessário ficar atento aos requisitos de sistemas para que estudantes e outros participantes do processo consigam abrir os materiais didáticos digitais com facilidade. Para isto devemos ficar atentos ao que podemos chamar de formatos universais ou abrangentes ou multiplataformas. Podemos chamar de formatos universais ou abrangentes aqueles que podem ser abertos com facilidade, em diferentes sistemas operacionais (Windows, Mac e Linux, Android, por exemplo).

O objetivo desta atenção é evitar que o estudante e demais agentes envolvidos no processo precisem instalar programas em seus computadores. Isto é bem mais complexo se o programa necessário requer licença paga. Mesmo no caso de programas gratuitos, alguns usuários podem encontrar dificuldades para instalar e configurar softwares. Não podemos pensar também que os computadores são novos e que são capazes de trabalhar com uma grande diversidade de programas. Como exemplo, posso citar o docx, formato padrão do Office da Microsoft, a partir da versão 2007. Muitos usuários encontram dificuldades de abrir arquivos neste formato. Neste caso, há um pacote de compatibilidade que pode ser baixado gratuitamente. No entanto, muitos usuários desconhecem esta possibilidade.

Alguns formatos de arquivos são bastante populares e podem ser abertos ou executados em diferentes sistemas, independente do computador ser novo ou mais antigo. Isto ocorre com formatos de documentos de texto, vídeos, áudio, imagens e cia.

Em novos posts, dicutirei alguns destes formatos universais que devem ser usados no desenvolvimento de materiais digitais.

Cursos de férias – uma interessante opção de formação e capacitação

As férias acadêmicas estão chegando. No entanto, isto não significa que as universidades estarão paradas.  Os cursos de férias, muitas vezes intensivos, são bastante comuns em janeiro.

Há opções em diversas áreas, mas com bastante frequência algumas áreas se destacam com uma ampla diversidade de opções: idiomas, informática, gestão.

Duas vantagens comuns dos cursos de férias oferecidos por universidades são: bom custo e curta duração.  Muitas opções devem ser oferecidas na modalidade educação a distância, o que pode ser um atrativo extra para aqueles que precisam ou desejam maior flexibilidade de horários.

Os tablets, o Flash e a Educação

Os lançamentos de tablets este ano poderão ajudar a compreender o papel que estes devem desempenhar em diferentes contextos, inclusive educacionais.

Bem, é fato que muito barulho tem sido feito em torno deles. Eles são muitas vezes empregados como um sinal de modernidade e status.

No campo educacional, os tablets não podem ser ignorados. Eles poderão ser usados como suporte para materiais didáticos digitais e para acesso a ambientes virtuais de aprendizagem. Isto, entrento, deverá depender de alguns fatores que incluem: preço, durabilidade, capacidade de armazenamento, poder de expansão e convergência com outros dispositivos digitais. O custo de conexões 3G também merece destaque, mas tratarei disto em outro post.

A capacidade de rodar Flash pode ser considerado outro fator importante. Muitos sites(possivelmente a maioria) usam a tecnologia para animações, interatividade, propagandas, questionários… Este também é de forte presença em materiais digitais, até mesmo por seu caráter abrangente, podendo ser executado em computadores e alguns modelos de smartphones e tablets. Observe que, em muitos casos, a capacidade de “rodar Flash” é destacada entre as características dos dispositivos. Motivo? A sua intensa presença, conforme já apontado.

Programar ou desenhar ou converter materiais para diferentes dispositivos ou sistemas pode ser caro e complexo.  Restringir materiais a este ou aquele dispositivo pode não colabora para a portabilidade, a mobilidade e a flexibilidade.

Para a educação, não é conveniente que os estudantes precisem ter modelos específicos de tablets, com este ou aquele sistema operacional. A capacidade de acesso à ambientes de aprendizagem e materiais didáticos deve ser fácil e abrangente. Este é o motivo pelo qual o Flash, da Adobe, tem sido tão usado em e-learning.

Há diversas opções comerciais de software para desenvolvimento de conteúdos em Flash, além dos poderosos Flash e Captivate da própria Adobe. Algumas opções mais simples e econômicas são: Koolmoves, Firestarter, Swishmax, Sothink SWF Quicker. Há também softwares de conversão de Power Point para Flash, softwares de gravação de telas, ferramentas de autoria de e-learning e programas para a produção de Quiz e Survey.

Em síntese, o suporte a Flash pode auxiliar na definição dos papéis dos tablets em práticas educacionais. Possivelmente o próximo possibilitará compreender melhor estas questões, já que o acesso aos tablets deve ser significativamente ampliado pela maior diversidade de modelos, o que certamente aumentará a concorrência entre as marcas e diminuição dos preços.

 

Web 2.0 na teoria e na prática – III Jornada de Estudos Anglo-Americanos da Unigranrio

A III Jornada de Estudos Anglo-Americanos, do curso de Letras da UNIGRANRIO, teve como tema central o uso de tecnologia no ensino de língua inglesa. Neste contexto, a Web 2.0 foi tema abordado na teoria e na prática. As discussões possibilitaram aos participantes entender a possível aplicação da Web 2.0 para estudo e ensino de língua inglesa.

Na abertura, a professora Dra. Katia Tavares, professora do programa de mestrado e doutorado em Linguística Aplicada da UFRJ e coordenadora do LingNet (http://www.lingnet.pro.br/)  falou sobre o potencial da Web 2.0 na educação, priorizando na sua apresentação aspectos práticos e pedágógicos.

Cláudio Paiva discutiu o uso de diversos recursos gratuitos disponíveis na Internet para o ensino de línguas nos contextos presencial, semipresencial e on-line.

A mestranda em Letras e Ciências Humanas  da UNIGRANRIO, Elaine Vasquez, também apresentou trabalho relacionado à internet no ensino de língua inglesa.

O meu trabalho também abordou a Web 2.0. Parte do trabalho apresentou questões tecnológicas de software e hardware que possibilitam a  web da criação, colaboração e partilhamento. Os alunos puderam compreender evoluções na forma de acessar a internet, ficar online, desenvolver sites. Foi apontada a contribuição dos softwares Open Source para este movimento.

Sem dúvida, foi uma oportunidade de compreender, refletir, aprender sobre as possibilidades da internet, não apenas para a Educação a Distância Online, mas também para expandir as oportunidades de aprendizagem e interação fora da sala de aula.

Em consonância com o tema da Jornada, uma novidade desta edição é a realização de duas atividades online, uma delas sobre a elaboração de materiais didáticos digitais e outra sobre uso de ferramentas técnológicas para a pesquisa acadêmica.

A Jornada ainda teve mais trabalhos, não apenas sobre tecnologia. Cleonice Puggian, por exemplo, tratou de pesquisa sobre juventude, educação e justiça social.

Presencialmente a Jornada acabou, mas na Web 2.0 ela continua !!!

Parabéns à coordenadora Solimar, a todos organizaram e contribuiram para o sucesso do evento, e para todos que  se apresentaram !!!

Semana que vem outro evento do curso de Letras acontecerá: o Café Literário, também já tradicional na instituição.

Dica Moodle 2.0: problemas com imagens

Vários usuários estão encontrando problemas trabalhar com imagens no Moodle 2.0. Isto pode ser identificado inclusive no fórum oficial do famoso ambiente virtual de aprendizagem.

1) upload de imagens.

Um dos problemas encontrados está em fazer upload de imagens. Este problema parece estar mais relacionado ao Internet Explorer 9. O uso do Firefox 4 resolveu este problema, no meu caso.

 

2) Imagens não aparecem

Embora a imagem seja carregada para o servidor, ela não aparece, parecendo problema de link.

Neste caso, uma possibilidade é alterar a marcação de  use slash argument . Em site administration, acesse Server e, em seguida, HTTP e verifique a opção Use Slash Argument.  A página desta configuração informa:

Unfortunately, some PHP servers don’t allow this method, so if you have trouble viewing uploaded files or images (eg user pictures), disable this setting.

Traduzindo: Infelizmente, alguns servidores PHP não permitem este método. Assim, se você tiver  problemas para visualizar arquivos ou imagens carregadas, desabilite esta configuração.